15 jul 2015

O ar que respiramos: como a poluição do ar pode levar à morte

ar

Para levar uma vida saudável, a pessoa pode cortar gorduras em sua dieta e realizar atividades físicas para melhorar sua capacidade aeróbica. Entretanto, ela não pode simplesmente parar de respirar para fugir da poluição atmosférica. Assim, a emissão de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa já é considerada um dos principais males da sociedade.

Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), órgão ligado às Nações Unidas, mostra que mais de oito milhões de pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pela poluição. Apenas no Brasil, a estimativa é de 250 mil mortes nos próximos 15 anos, segundo estudo da USP para o Instituto Saúde e Cidadania.

As consequências para o corpo humano são diversas e perigosas. Em um primeiro momento, os poluentes provocam inflamações em todo o sistema respiratório, resultando em ardor nos olhos e irritação na garganta, por exemplo. Entretanto, com a exposição prolongada, a pessoa pode desenvolver uma DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), que se manifesta por meio de bronquite, além de casos mais graves (veja abaixo).

Complicações da má qualidade do ar

Asma – se a criança for muito exposta a poluentes durante a infância, ela pode apresentar dificuldades respiratórias e uma capacidade pulmonar inferior, além de ter maior probabilidade para desenvolver a doença.

Câncer de pulmão – relatório da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (AIPC), subordinada à OMS, mostra que a qualidade do ar também contribui para o desenvolvimento de câncer de pulmão por conta de partículas tóxicas.

Risco de infarto – quando as partículas de poluição chegam à corrente sanguínea, há uma inflamação das veias e artérias, dificultando a passagem do sangue. Se já existir alguma obstrução, como uma placa de gordura, o risco de infarto aumenta, principalmente para quem tem problemas cardíacos ou pressão alta.