17 jun 2015

Com que árvore eu vou?

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Diz o ditado que antes de morrer o ser humano precisa ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Para que o plantio de mudas seja adequado é preciso tomar algumas medidas que evitam o desequilíbrio para o meio ambiente da região.

Confira dois aspectos principais que envolvem essa prática:

Árvore nativa ou exótica?

O ideal é plantar a vegetação nativa, ou seja, aquela que floresce naturalmente em uma região. A recomposição com mudas próprias do local evita grandes alterações no ecossistema, garantindo benefícios como a harmonia entre as espécies, resistência às pragas naturais e atração de animais selvagens típicos do espaço. O plantio de árvores exóticas (aquelas que foram trazidas de outros locais) causa um desequilíbrio ambiental. Na competição por espaço, por exemplo, a espécie invasora tem uma proliferação excessiva, limitando o acesso aos recursos naturais e levando até mesmo à extinção das mudas nativas. Por fim, cabe salientar que existem árvores endêmicas, que são específicas de uma determinada região dentro de um mesmo país.

Reflorestamento ou recomposição?

Muitos estudos levam a crer que são sinônimos e referem-se às florestas recuperadas após terem sua vegetação removida tanto por força da natureza quanto por ações humanas. Entretanto, não é bem assim, o reflorestamento é mais utilizado na área comercial, em que empresas que realizam a extração para uso industrial, como a celulose, e realizam a prática para garantir matéria-prima. Já a recomposição florestal é associada à ação de recuperação florestas com as espécies nativas do bioma. Assim, a floresta é recuperada naturalmente e sem riscos ambientais.